domingo, 30 de novembro de 2008

Poema Imbrífero


Incrustações


Inútil o que eu incrusto na cútis

O cruor

Circula nas vias do incurso

Maneiras sutis

Dá vida ao asfalto

Esse que asfixia

Fixa o instável que chia

Hiante alto

Bueiro engole Híade

Que fica com seis estrelas

Moças e velhas

Um díade

Dia da díastase

Qualquer fluido

Oligopsia do adido

Antes díastole

Tolo toldo

Logo o lodo

O logro

Lombada confundida com lombo

Rua crua

Janelas paralelas

Amarelas palpadelas

Parece Lua.


Ednei Pereira Rodrigues

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