sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Galera, só esqueci de um detalhe, tanto a Descrção Clássica quanto o Extraqua são meus, Amanda, Ok!!!!
Só esqueci de colocar meu nome no final, quase nada rs!!!

Bjus a todos e Saudades Mil!!!

Extraqua

Um som, uma música
Que encanta o lugar
Na frente uma platéia
Que fica a apreciar
O tom, a melodia
Que encanta o ar

Um som, uma música
Que encanta o lugar
Pessoas passam e param
Olham, desolham, cochicham
Caminham, reparam, comentam
A música e o cheiro que dançam no ar

Um som, uma música
Que encanta o lugar
Uma criança, parecendo pedra
Aprecia com os olhas
Os dedos recorrer as notas
Que soltas parecem estar

Um som, uma música
Que encanta o lugar
O mar com seu jeito
Próprio e natural
Ecoa junto as águas
A música a tocar

Um som, uma música
Que encanta o lugar
O sol vem agradecer o fim de tarde
Que acaba de sentir
A nuvem agitada diz que não ouvirá até o fim
Mas apresentará a Lua que irá iluminar

Um som, uma música
Que encanta o lugar
Começa a escurecer
As luzes das casas a ascender
Mas a música não para
Entre a maré e a brisa

Um som, uma música
Que encanta o lugar
Pássaros não voam
O vento é leve, a montanha parada e estagnada
A Lua clara e esplendorosa
Deixa os corações dos apaixonados se amar

Descrição Clássica

Oi gente, tudo bem com vocês?????????????????????????
Sei que faz tempo que não apareço por aqui, e não é por falta de tempo e sim por vergonha na cara.
Aceito puxões de orelha.
Bem, já faz um tempo eu queria postar minha Descrição Clássica. Diferente de todo mundo da sala eu gostei da minha, só não consegui achar a foto para que vocês pudessem ver onde eu me baseie, mas vão usando a imaginação, assim que achar posterei Ok!!
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Foto de 1952, 3 rapazes com características distintas mas ligados por um único amor.

Perfil, sem expressão, parados, estagnados com algo que seus olhos estão fixados, a respiração quase não existe no momento de observação.

O 1º com seu perfil ondulado que começa na testa já desnivelada no meio, passa por seu nariz pequeno, mas levemente empinado, seus lábios grossos, principalmente o inferior que ressalta e pouco queixo.
Abaixo do nariz empinado acima dos lábios carnudos existe um bigode, fino, bem feito, delicado, acompanhando o contorno do lábio superior. Preto. Bem Preto
Um dos olhos está localizado um pouco abaixo da testa, entre aberto, podendo ver uma parte de sua pálpebra, olhar atencioso, fixo, parado, com um leve brilho acentuado.
Seu olho é parceiro de uma de suas sobrancelhas. Fina, um pouco acima do olho com meia pálpebra. Preta que faz o contorno do olho mas levemente arqueada para cima no final.
Seus cabelos são lisos, com algum produto que os deixa fixado devido a onda que se tem logo acima da testa.
Uma pele com aparência delicada, lisa, sem escoriações.

O 2º é o único que mostra seu tronco. Inclinado e verticalmente para frente, o ombro largo coberto por alguma camisa de linho deixa a mostra seu pescoço comprido com o saltar do osso e o esconder do pomo. Uma sombra esconde o resto do seu pescoço devido ao queixo acentuado.
Queixo acentuado para frente, com ossos compridos que mostra o contorno do rosto. Algo deixa-o um pouco escuro, podendo ser alguma barba que foi retirada ou algo que pode ter machucado a pele. Do queixo até a bochecha.
O lábio inferior quase não aparece, brinca com o olhar parecendo continuação do queixo. É acompanhado por um lábio superior discreto, mas perceptível que tem uma leve expressão de um sorriso encabulado.
Logo acima tem um bigode mais aparente, sem acompanhar a boca, pelo contrário, esconde-a, apenas sabemos que está lá pela abertura que se dá entre o bigode e o seu nariz. Preto em excesso.
O nariz grande, com a ponto para baixo, gera uma onda logo acima que vai subindo até chegar na testa.
Testa grande e com uma ondulação a mais que os demais, porém ondulação que acompanha o seu perfil e sua estética.
Seu olho aberto por completo, fixado a algo a ser observado, com uma bolsa abaixo vai completando sua face. Tem uma sobrancelha mais discreta, quase imperceptível, vai até metade de seu olho, não acompanhando até o final.
Para finalizar seu cabelo, que começa mais acima do que o início da testa. Alto, ondulado, encaracolado, sem se importar com a indisciplina e o desajeito.

O 3º já tem o cabelo mais arrumado, jogado ao lado com produto fixador. Baixo discreto e delicado, vai acompanhando seu perfil.
Logo abaixo vem a testa reta, pequena, sem conotações já apresenta seu meio que é um tanto impossível de observar.
Seu nariz pequeno e empinado auxilia no seu diferencial que está nos olhos. Pousado sobre ele está o meio dos óculos.
Óculos esse que impede o detalhe de seus olhos, mas reflete a eles e a metade de seu rosto uma sombra, devido as lentes que auxiliam no olhar. A base preta, mas a lateral toda em fio transparente que deixa a mostra apenas as lentes.
Na composição do olhar apenas é possível ver a sobrancelha. Grossa, preta que ultrapassa seu olho pequeno.
Abaixo do nariz, seus lábios pequenos, o superior se destaca do inferior já traz o queixo pequeno, bem pequeno e levemente empinado á frente.
Seu rosto faz uma grande sombra que podemos ver uma pequena parte de seu pescoço.
Pele sem problemas, lisa e perfeita.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Sobre o Blog abandonado e coisas mais

Poxa vida! Ninguém mais posta no blog?
Só eu me iludi pensando ser feliz aqui nesse recinto cibernético, denominado blog, depois da nossa oficina?
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Poxa vida! Poxa vida... Como me sinto perdido sem as propostas deliciosas da oficina! Como me sinto perdido. Um abandonado. Hahaha, Carente de letras.
Podíamos bolar propostas por aqui, mas fica dificil sendo que só um mínimo de pessoas participa.
E vejam bem: Não aceito desculpas como "Não tenho tempo". Poxa vida, poxa vida... Meses se passaram! Eu tenho até mais barba do que antes... Prometo, prometo!
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Sobre o Roubo

Certas tardes você se sente vazio e incompleto. Acredito que as tardes sejam especiais e até mesmo mágicas, elas parecem um período de transição para algo especial, que é a noite. Ela funciona como um preâmbulo para os acontecimentos noturnos. Talvez por isso as tardes sejam nostálgicas.
Eu pensava nisso enquanto subia a rua, numa tarde de sexta-feira. Eu estava angustiado; Tinha que levá-la à rodoviária, e não há nada pior que alguém querido partir numa tarde, pois você sempre vai ter o resto da tarde e toda a noite para ficar sozinho. Não reclamo de tardes com pessoas queridas, só digo que a noite combina mais com tais pessoas. Não sei explicar o por quê, a noite tem um cheiro, que é um tempero para uma boa companhia.
Foi então que vimos quatro livros em cima de uma mureta redonda, que fica numa esquina bem movimentada, ainda mais de sexta-feira com os bares fervilhando. Os livros estavam alinhados, como se arrumados por alguém. -Deve ser de alguém, concluímos, e seguimos nosso caminho. Eu estava intrigado, não se vê livros por aí jogados (de um modo organizado) todos os dias. Ainda mais numa tarde. Uma tarde de sexta.
Eu não quis isso! Juro que não! Mas fiquei completamente fora de mim quando, voltando pelo mesmo caminho, percebi que os livros ainda estavam lá! Não pude resistir, e andei devagar, perto da mureta para observar esses objetos fascinantes que são os livros. Os três últimos livros eram vermelhos, eram sobre idiomas, mas ironicamente, o mais próximo de mim foi o que me chamou a atenção. Preto, capa dura e desenho em dourado. Não era uma bíblia, pois um gato maligno estava desenhado aos pés de uma senhora com um longo vestido, que se espalhava por sobre toda a extensão da capa. Pude ler “Poe - Histórias Extraordinárias”.
UM PRESENTE DE DEUS! Isso! Um presente divino um livro numa tarde sexta-feira! Presenciei um milagre! Participei de um milagre. Bem sabe você que não se nega um presente. Ainda mais divino.
Eu desci a rua como se o livro sempre fora meu. Por algum motivo eu me sentia bem sem nenhum traço de remorso. Como eu poderia deixar aquele livro ali, sozinho? Digam-me! Como alguém, n’uma tarde de sexta-feira pode deixar livros ao relento?!
Folheei as páginas para ver se algo estava escrito, quem sabe uma mensagem de parabéns, uma dedicatória de algum amor, enfim, qualquer coisa. Mas nada estava escrito. Me senti poderoso, como qualquer homem que se apropria de algo que não lhe pertencia. Acontece que muitas vezes esse sentimento de poder é falso e nebuloso.
Fiz as formalidades e coloquei o livro na estante com meus outros, para que pudesse sentir-se melhor. Sabe-se lá, deve ser um tédio passar uma tarde de sexta-feira do lado de três livros de idiomas.
Três batidas apressadas bateram na porta. Tive um mau presságio e por um momento único senti um intenso remorso que durou segundos infinitos. Chacoalhei a cabeça e voltei a mim. Peguei o copo de café em cima da mesa, como se o recrutasse para meu companheiro. Como se ele pudesse me proteger. Eu estava com um medo irracional.
Girei a chave, e antes que pudesse ver quem batia na porta, fui surpreendido, e levei três tiros no peito. O rapaz de luvas foi embora, e olhando ao meu redor, vi uma poça de sangue, meu sangue, fazer uma forma disforme no tapete da sala.
O que mais me deixa confuso é que o livro continuou lá, na minha estante, com os outros livros. Não resisti e acabei por morrer naquela sexta-feira. O céu já estava escuro. Parece que a tal “transição para algo especial” realmente ocorreu para mim. Penso hoje em dia que tardes são perigosas, mão não me arrependo do meu singelo roubo.

Alinhar à esquerda


(Baseado em fatos reais. Bom... Não tão reais assim.)

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

a todos os passantes

Vamos nos encontrar no meio do mês para colocar o papo em dia? Vamos falar do acordo ortográfico e de tudo o que esperamos (e que nos aflinge, talvez) para 2009. O que vocês acham? Eu posso após as 20h.

Maysa