segunda-feira, 27 de outubro de 2008

"Cadáver Esquisito"

O amor é como um brinquedo
No exato, implícito, sentido
Ocorre logo rápido cara metade, né!
...?
Meu amor foi embora
Simplesmente Eu
Por ser verde cor de abóbora
O rato mata o tato
Eu prefiro as borboletas
Luar lugubre
Danço sobre as linhas do meu salão
A verdade está lá fora
TIC-TAC, TIC-TAC, concebeu
E devagar suspirou
Solidão imaginária
Amor incenava paranóico
Caminhar e escrever sob a chuva.



Autor: A Turma da Sala Zero

4 comentários:

Will disse...

Ficou bonito né?
não vou nem dizer que o verde cor de abobora foi que deu o tom só por humildade...rsrsrs

Amandinha disse...

Haaaaa.....
Will, sinto-lhe dizer mas eu acho que a frase "Simplesmente Eu" deixou nosso cadáver com um ar muito mais intimista e próximo de nós mesmo, rs!!!
Mas confesso que as 2 frases acabarm se completando sem querer rs!!!!

Anônimo disse...

É bacana essa maneira de fazer poemas, não é mesmo? Faz a gente perceber que tudo está sempre conectado!
Abraços turma
Danilo Bueno

Felipe Celline disse...

Haha, o esquisito é que vemos versos que (pelo menos para mim) fazem a maior coerência juntos..

"O rato mata o tato
Eu prefiro as borboletas"

(Já que o rato mata o tato, vamos às inofensivas borboletas)

"Danço sobre as linhas do meu salão
A verdade está lá fora
TIC-TAC, TIC-TAC, concebeu
E devagar suspirou"

(Danço dentro do meu salão, por que a verdade está lá fora [medo da verdade?], o tempo passa, e a verdade é concebida, e mais leve do que é imaginada, faz-nos suspirar! haha)

Chega de devaneios! Muito legal essa experiência.

Felipe C.